Nossa praia

Não me venham dizer que praia de paulistano é shopping center. Não é. Os shoppings vivem cheios por uma razão muito simples: em São Paulo há muita gente.

Aqui convivem 11 milhões de pessoas, portanto, os shoppings sempre serão uma alternativa de programa, sempre estarão cheios, assim como estão sempre lotados os trens do metrô, os ônibus, as agências bancárias, os cinemas no domingo à tarde e os bares nas noites de sexta.

Fisicamente, a praia do paulistano está logo ali depois da Serra do Mar. E, a bem da verdade, cada vez mais estende-se até o posto 9, em Ipanema. Nas últimas vezes em que estive lá, em fevereiro e dezembro do ano passado, o sotaque que mais ouvi foi o paulistano, o meu, ô meu.

Mas dentro dos limites da cidade de São Paulo nossa praia é o boteco. Em que outro ambiente as pessoas sentem-se tão à vontade quanto na mesa de um bar? A falta da areia e do mar gelado é um mero detalhe, o resto está todo ali: alto astral, a cervejinha e/ou o chope, o espetinho, o camarão, a porção de ostras.

Todo esse preâmbulo serve para lembrar de um bar bem simpático, o Prainha Paulista, que até calçadão tem.

As moças não desfilam de biquíni e canga pelo salão mas acomodam numa boa a deselegância discreta de seus trajes de escritório nas mesas do salão e da varanda, que emenda-se, aliás, às de outros bares vizinhos. É que, por sua proximidade com a Paulista, o expediente do Prainha começa a ficar interessante logo às seis da tarde e assim permanece até, mais ou menos, a hora em que o metrô fecha.

Extenso, o cardápio tem porções triviais, bem-preparadas e bem-servidas. Dois exemplos são as de bolinho de mandioca com carne-seca (R$ 25,30, com doze unidades), a de pasteizinhos mistos (com muito recheio) e a de ostras frescas de Santa Catarina (R$ 16,20 com seis unidades) – afinal estamos numa prainha.

O chope, certificado pela AmBev, é cremoso, tirado com cuidado. Quem prefere cerveja pode optar pelas Brahmas de sempre e até pelas uruguaias Norteña e família.

Justamente por causa dessa vizinhança com o ambiente corporativo da Paulista, ir ao Prainha não é exatamente um programa, como ir a um bar da Vila Madalena ou do Itaim. É um porto seguro para quem quer comer e bebericar decentemente enquanto, por exemplo, o trânsito dá aquela aliviada.

Prainha Paulista. Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 555, Cerqueira César, tel. (11) 3284-6345.

Brasil X Irlanda

Em plena quarta-feira de cinzas, dia 6, a seleção do Dunga vai jogar um amistoso contra a Irlanda, em Dublin.
Eu gostaria de estar lá, não para ver o jogo, mas para me perder entre os pubs. Espero poder fazer isso algum dia…

Aqui em São Paulo, o All Black – que é um pub, digamos assim, à neozelandesa – vai fazer uma promoção engraçada, chamada de “pub brokers”.
Durante o jogo, que vai começar às 17h45 (horário de Brasília), enquanto o placar estiver no zero a zero o pint de Guinness vai custar R$ 12,00.

A cada gol do Brasil, o valor cai em R$ 1,00. Se a Irlanda marcar, o preço aumenta R$ 1,00 toda vez que o Julio Cesar levar um tento.

Pela primeira vez, uma goleada brasileira em amistoso pode valer alguma coisa.

Por falar nisso, aposto em três a zero, gols do Hernanes, do Luís Fabiano e do Kaká. E você?

All Black. Rua Oscar Freire, 163, Jardim Paulista, tel. 911) 3088-7990.

E por falar em cerveja…

Acabo de me lembrar de um mico – quem nunca pagou o seu? – pelo qual passei na Alemanha.
Durante a Copa de 2006, eu e meus parceiros de viagem Alexandre e Beto resolvemos entrar num supermercado em Berlim para comprar cerveja.

Tive a brilhante idéia de propor a compra de uma garrafa de cada uma das marcas de cerveja disponíveis na prateleira.

Assim fizemos e, entre latas e garrafas, voltamos para nosso motorhome com uns vinte vasilhames.

Dois dias depois, desembarcamos na casa da minha irmã Daniela, em Hannover, e levamos para o apartamento dela as ditas cujas que ainda restavam.

Felizes da vida, exibidos, os três patetas convidamos a Dani e seu marido, então namorado, Gerry para ajudar a acabar com aquela meia-dúzia de cervejas que estavam sobrando.

Enquanto servíamos nossos copos, Gerry pegou uma das garrafas, examinou o rótulo, franziu a testa e, meio se entender o porquê, comentou:

– Interessante, Daniela. Seu irmão e os amigos dele gostam tanto de cerveja que até compraram uma sem álcool…

Na padoca e no shopping

Desde a semana passada, o chope alemão Krombacher Pils pode ser encontrado em dois endereços na cidade de São Paulo: na megapadaria Tortula e na Cervejaria Munique, que fica no Shopping Center Norte.
A marca Krombacher, aliás, há cinco anos é líder de vendas na Alemanha, segundo a consultoria AC Nielsen. Esse feito não é pouca coisa, se lembrarmos que em cada cidadezinha daquele país há uma marca diferente e que os rótulos de uma determinada região raramente cruzam a divisa para chegar aos bares e aos supermercados de outra. Estima-se que existam 5 mil cervejarias em toda a Alemanha.
Torço para que cada vez mais marcas como essa cheguem por aqui. Já temos boa oferta, se compararmos com o que havia cinco anos atrás, mas ainda pagamos caro pela maior parte delas. Mas esse assunto é tema para outro post.
Quem primeiro me falou da Krombacher, uns cinco anos atrás, foi o Cassio Piccolo, um dos donos do bar Frangó, em São Paulo, e talvez o maior degustador de cerveja vivo do Brasil.
Em 2005, lembrei da dica e provei o chope Krombacher em Colônia, cidade que é berço das cervejas do tipo kölsch. Krombach, cidade onde é fabricada a Krombacher, fica perto dali, no estado da Westfália, no que seria o centro-oeste da Alemanha. Em 2006, a Krombacher Pils de garrafa começou a chegar ao Brasil.
A região onde está a fábrica da Krombacher, próxima às montanhas de Rothaar, é repleta de florestas e vales cortados por rios. Além de ter uma bonita paisagem e de ser um dos mais importantes pontos de observação de pássaros na Europa, ali há nascentes de água com baixo teor de minerais.
A nascente da Krombacher Pils é uma delas e a pureza de sua água é uma das razões do sabor suave e leve amargor. Outra razão é o lúpulo usado em sua fabricação, cultivado na área de Hallertau, na Bavária.
Abre parênteses: o lúpulo é um dos quatro ingredientes da receita de uma cerveja produzida de acordo com a lei de pureza alemã, criada em 1516. É o responsável justamente pelo amargor, por manter a espuma estável, pelo aroma e por conservar a qualidade da bebida. Os outros dois ingredientes – já falamos também da água – são o malte e o fermento. Fecha parênteses.
No caso da Krombacher, seu malte é 100% de cevada, colhida duas vezes no verão. E o fermento é resultado de levedura jovem, cultivada pelos próprios mestres-cervejeiros locais. A versão Pils tem 4,8% de teor alcoólico. Nos dois endereços, o copo de 200 ml é vendido a R$ 4,90.
Enquanto a chuva não passa, considere a possibilidade de provar num dia de calor.
Cervejaria Munique. Shopping Center Norte, tel. (11) 6222-2126.
Tortula. Avenida Santo Amaro, 4 371, Brooklin, tel. (11) 5041-6680.

24 de janeiro

Foto: divulgação

Antes de assistir – finalmente – à sessão de A Vida dos Outros, passei ontem à noite pelo Frevo da Rua Augusta para comer um beirute e tomar um chopinho.
Como sempre, fui atendido pelo mesmo garçom (falha minha, não perguntei o nome dele, mas é um senhor de meia-idade magro, que usa óculos de aros finos).
Como sempre, o mini-beirute tradicional estava ótimo.
Como sempre, o sabor, o amarelo e a textura oleosa das batatas fritas lembraram as da minha avó.
Como sempre, havia um grupo de velhinhos tomando um chope apenas, dividindo romanticamente um beirute ao meio – eram dois casais, um de cada lado da mesa – e lembrando de como a Augusta era charmosa, antes da mundrungagem que circula pela vizinhança hoje.
Como sempre, havia também um artista, numa boa, fingindo-se de anônimo – desta vez era a Beatriz Segall, entre amigas.
E, como sempre, o chope estava muito bom, acima da média. Acho que já foi melhor, sobretudo quando ainda a Ambev abastecia a casa com o chope Antarctica.
O Brahma que é servido ali ainda está entre os grandes da cidade, mas perde para o de outros lugares – dias atrás escrevi que ele estaria no meu pódio. E ainda está, mas no degrauzinho mais baixo. A espuma, por exemplo, era mais cremosa e o líquido já foi um pouquinho mais amargo (vai ver, a viúva, a chopeira resolveu rebelar-se ad infinitum).
A troca da Antarctica pela Brahma talvez tenha sido a mudança mais significativa ao longo dos 52 anos do Frevo. A cara e a atmosfera antigas, felizmente, são as de sempre e assim, espero, devem permanecer pelo menos até que eu faça parte, quem sabe, de um grupo como esse de quatro parágrafos acima.
Na véspera do aniversário da minha cidade, fiz um dos programas paulistanos mais comuns. Mas que, para mim, é tão perfeito quanto pizza com guaraná, domingo com futebol ou mandioca com carne-seca: o cinema com Frevinho foi a minha maneira de desejar feliz aniversário para São Paulo.
Frevo. Rua Augusta, 1 563, Cerqueira César, tel. (11) 3284-7622. Rua Oscar Freire, 603, Jardim Paulista, tel. (11) 3082-3434. Shopping Iguatemi, tel. (11) 3816-3194.

Era uma vez um jardim

Foto: Rogério Albuquerque

Ontem à noite fui a uma despedida de uma amiga na Chácara Santa Cecília. Pouca gente sabe, ou se lembra, mas o bar fica numa área na qual, até 2002, existiu, de fato, uma chácara. Num terreno de cerca de 2 mil metros quadrados, Manuel Lopes Netto, o Bodão, cultivava, em pleno bairro de Pinheiros, a alguns quarteirões da marginal, centenas de mudas de flores e plantas ornamentais.
No fundo do terreno havia um casebre e uma área cimentada. Foi justamente nesse espaçozinho que uns amigos organizaram uma baita festa, em meados do ano 2000. A bagunça terminou lá pelas 5 da manhã, com meia dúzia de resistentes gatos pingados cantando “Nós, gatos, já na nascemos po-obres! Po-rém já nascemos li-ivres!”…
Baladas como essa de alguma forma anteciparam a futura vocação do espaço – para falar a verdade, preferiria que a velha chácara continuasse a existir ali.
Mas veio o bar, no qual os donos tiveram o bom senso de preservar parte da área verde, desenhando belos jardins.
Com pilastras de madeira, teto sem forro e elementos de palha e piaçava compondo a decoração, o ambiente acaba sendo o maior atrativo do lugar.
Um almoço tardio no fim de semana, em família, pode ser um programa mais legal do que uma noitada. Assim é possível perceber as virtudes do paisagismo e da composição do ambiente.
Desde que não se espere muito do chope – a espuma estava com gosto de bebida velha –, apostando na trivial caipirinha, e haja apetite para experimentar um por um os itens do bufê, pode ser uma boa opção de passeio para este feriado. Que tal?
Chácara Santa Cecília. Rua Ferreira de Araújo, 601, Pinheiros, tel. (11) 3034-6251.

454 + 16

Acabo de receber a informação de que na sexta-feira, 25 de janeiro, 454º aniversário de São Paulo, o Piratininga Bar vai completar 16 anos.

A festa, que bacana, vai ser no meio da rua – a Wisard, na Vila Madalena, das 15h às 22h. Estão previstos três shows de jazz, além de um grupo feminino de samba.

Para participar, é preciso comprar uma camiseta-convite, que custa R$ 30,00.

Adolescente ainda, o Piratininga é um dos mais velhos do bairro e por isso mesmo um dos melhores. Sem se render a modismos, tem boa programação musical, ambiente acolhedor e romântico e um barman craque, o Passarinho.

Piratininga Bar. Rua Wisard, 149, Vila Madalena, tel. (11) 3032-9775.

Almoço carioca

Foto: Raul Zito

Desde ontem o Pirajá começou a abrir também na hora do almoço de segunda a sexta, como informou, aliás, o Fabio Wright na Vejinha desta semana.

Fui lá conferir, logo no primeiro dia. O cardápio ganhou mais opções de pratos, das quais se destacam as sugestões do dia. Ontem provei o bom picadinho de costela com arroz, farofa e ovo pochê (R$ 23,50).

Há também seis receitas com filé mignon, entre elas a versão à osvaldo aranha, na qual a carne é coberta com alho picado. Esse, aliás, é um prato comum a qualquer restaurante carioca. Em São Paulo, uma pena, são poucos os lugares que o preparam – e bem.

No Rio de Janeiro, gosto particularmente do que é servido no Albamar, que funciona desde 1933 numa torre do antigo Mercado Municipal da Praça Quinze, um prédio construído em 1903 de frente para a baía de Guanabara.

Outro muito bom é o do Lamas, que fica na Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo. Está nesse endereço desde 1976, mas funcionou por 102 anos no que hoje é o Largo do Machado. Ali a freguesia reunia gente como os próprios Machado de Assis e Oswaldo Aranha, além de Ruy Barbosa e Olavo Bilac, entre outros.

Nos dois casos a atração principal do cardápio se volta para outros itens, mas o desvio de conduta vale a pena.

Voltando ao almoço no Pirajá, gostei do couvert: pãozinho francês, manteiga aviação e alguns biscoitos de polvilho salgados (os de polvilho doce, cá para nós, não prestam). Ótima idéia.

Reparei também que a decoração do salão passou por mudanças: a mais notável foi a troca de algumas cadeiras de madeira por aqueles sofás fixos de parede, mais confortáveis.

E como não poderia sair de lá sem tomar um chope, pedi um garotinho, apenas. Afinal, teria uma semana inteira pela frente.

Pirajá. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 64, Pinheiros, São Paulo, tel. (11) 3815-6881.

Albamar. Praça Marechal Âncora, 186, Centro, tel. (21) 2240-8378.

Lamas. Rua Marquês de Abrantes, 18, Flamengo, Rio de Janeiro, tel. (21) 2556-0799.

O chope do Xará

Foto: Antonio Rodrigues

Estive ontem no Chopp do Miguel, em Moema. Não voltava lá desde julho de 2007, quando fui conferir a qualidade do chope por conta da eleição da edição Comer & Beber da Vejinha, da qual fui jurado.
Conheci a casa oito anos atrás por indicação do meu amigo Cacalo Kfouri, que também apresentou a mim o saudoso Choppinho’s, na Alameda dos Arapanés. Da primeira visita até hoje, tenho que o chope dali é um dos cinco melhores de São Paulo, ao lado dos servidos no Original, no Léo, no Amigo Leal e no Frevo.
Com decoração levemente inspirada em construções da Bavária, a casa é especializada em cozinha alemã, mas prepara uma feijoada que atrai gente aos sábados, além de bons pratos triviais.
E é a trivialidade e a simplicidade que fazem o sucesso do bar aberto em 1975 por Miguel Eugênio, um ex-garçom do restaurante alemão Konstanz.
Meu xará morreu em 1995 e dizem que ele era um sujeito boa-praça, que recebia e conquistava a simpatia do freguês agraciando-o com uma canequinha de steinhäeger.
Com a morte de Miguel, os funcionários assumiram a responsabilidade pelo negócio e o mantiveram de pé. Uns cinco anos atrás abriram uma filial nos Jardins – mas, não sei, ela não faz nem cócegas na matriz…
Confesso que o chope, servido em tulipas de vidro fino, estava irregular. O primeiro veio aguado e com pouca espuma. Os demais – parei no quarto – foram corrigidos.
As receitas da cozinha foram preservadas e continuam sendo bem-feitas. Os pasteizinhos de camarão, de carne e de palmito são tão bem recheados que, se você pedir uma porção inteira, correrá o risco de não querer comer mais nada. Peça, portanto, meia- porção mista (com seis unidades, duas de cada sabor).
O mesmo vale para os bolinhos: encare meia-porção, com três de carne e três de bacalhau, estes também no pódio entre os campeões da cidade.
Quanto ao bolinho de bacalhau, vai uma dica: abra-o com calma, ao meio, e observe os fios do peixe de uma metade se desligando dos da outra. Repare que a mistura entre bacalhau e batata é, portanto, equilibrada. Regue a meia-lua de bacalhau com duas gotas de pimenta e, aí sim, prove e comprove o que digo.
Para a sobremesa, São Paulo 1 X 0 Rio Preto.

Chopp do Miguel. Avenida Moema, 829, tel. (11) 5051-8732.

Fumódromo, adote esta idéia


Não sou fumante e fico irritado, sim, quando acendem um cigarro perto de mim. Sempre acho que a fumaça vai fazer como nos desenhos animados: ganhar a forma de uma cobra hipnotizada e acabar vindo para o meu lado.

Só falta aquela musiquinha de flauta indiana…

Por isso, poucas coisas me irritam tanto em um bar quanto um sistema de exaustão deficiente. E isso é algo mais comum do que se imagina. Já saí fedendo a nicotina de vários lugares.
A mais recente defumada foi no Choppeta, onde estive para reencontrar uma amiga – não-fumante, como eu.

O bar até que é bacana: é uma espécie de boteco com vocação para a happy hour e para a paquera. Fica numa esquina defronte ao Esporte Clube Piinheiros e vive cheio desde que foi inaugurado no meio de 2007, pelos mesmos donos do Vacavéia.

Para acompanhar o chopinho regular, provamos uma porção de gostosos bolinhos de mortadela, daqueles de que se come um atrás do outro. Mas tenho certeza que no meio do caminho entre o prato e minha boca, a mortadela deve ter ficado um pouco mais defumada.

Saí de lá cerca de uma hora depois de ter chegado: tempo suficiente para que eu também me sentisse envolto num fumacê – e olha que o bar não estava tão cheio.

É por essas e por outras que achei ótima a notícia da proibição do cigarro em locais como bares, restaurantes e cafés de Paris. Isso, se não me engano, já acontece também em Berlim.
Mas como São Paulo não é Paris nem Berlim, só me resta mesmo torcer para que o Kassab copie essa idéia. Ou que, no mínimo, os donos dos bares reservem uma área para os fumantes.

Um fumódromo, por que não?

Choppeta. Rua Tucumã, 269, Jardim Paulistano, tel. (11) 3816-0431.