Nomikai

Boteco casual: no centro do Rio
Foto: Selmy Yassuda
Pelo menos no assunto BAR, aquela propaganda está enganada: os outros japoneses são mais inteligentes que os nossos. Vou explicar.

Uma vez ouvi dizer que a happy hour teria sido inventada no Japão. Na terra do sol nascente alguém teria tido a idéia de, ao poente, depois de um dia de trabalho duro, convidar os demais colegas de escritório para ir ao bar.

Esse convite teria se tornado um hábito e assim teria nascido a happy hour, que eles chamam de ‘nomikai’.

No Brasil, happy hour é happy hour mesmo e tem ainda como função colateral a de servir de espera até que o trânsito se acalme.

Em São Paulo, temos ainda um outro motivo para, ao menos, uma happy hour semanal: o rodízio de veículos, que nos obriga a ficar sem carro entre 17h e 20h, período do dia ideal para relaxar na mesa de um bar.

Enquanto decido em que lugar vou fazer a happy hour pré-carnaval, sugiro os melhores bares nesse quesito, de acordo com os jurados das edições especiais de VEJA – O Melhor da Cidade:

As happy hours campeãs

>> ABC – O Liverpool, em São Bernardo do Campo, tem decoração inspirada na dos pubs ingleses. Às quartas-feiras, os aparelhos de TV ficam ligados nas partidas de futebol, enquanto as caixas de som liberam hits de Beatles e Rolling Stones.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/abc/bares_sao_bernardo.shtml#happy

>>Baixada Santista – O quase cinqüentão Heinz, em Santos, é uma instituição. O chopeiro Sininho, há dezessete anos na casa, tira a bebida com perfeição. E para acompanhar o chope gelado, o cardápio é recheado de especialidades alemãs.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/praia/bares.shtml#chope

>>Belém – Com vista para a Baía do Guajará, a Amazon Beer fabrica a cerveja que serve. A receita dos cinco tipos da bebida é do mestre-cervejeiro Reynaldo Fogagnolli, que não usa conservantes ou aditivos. Uma boa opção para acompanhar é a lingüiça de metro artesanal, recheada com provolone.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/belem/bares.shtml#happy

>>Belo Horizonte – O Café com Letras é uma mistura de livraria (com cerca de 4 000 títulos nas prateleiras), cafeteria e bar. Aos sábados e domingos, bandas de jazz se apresentam na casa. Para beber, a sugestão é o cosmopolitan (vodca, triple sec, cherry brand e cereja), drinque que tem entre suas fãs Madonna e Carrrie Brandshaw, do seriado Sex and The City.
http://vejabrasil.abril.com.br/belo-horizonte/editorial/m198/bares#happy

>>Brasília – No Bar Brasília, o chope é servido em taças de cristal feitas exclusivamente para a casa e chega à mesa a 3 graus e com exatos 3 centímetros de colarinho. O par perfeito com o chope gelado é uma seleção de petiscos que pode incluir bolinho de bacalhau e os pastéis de carne com pequi. A decoração da casa foi inspirada nos antigos botecos cariocas: é repleto de móveis antigos e detalhes charmosos.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/brasilia/bares.shtml#happyhour

>>Campinas – Quem vê a fachada do casarão tombado que abriga o Piola, não espera o ambiente moderno em seu interior. A casa é especializada em pizzas, com filiais em São Paulo e na Itália. Nos fins de tarde, os clientes pagam um preço fixo e podem se servir à vontade de bruschettas, focaccias, quinze sabores de pizza, caipiroscas de vodca, cerveja, água, refrigerantes e sucos.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/campinas/bares.shtml#happy

>>Curitiba – O Jacobina é um misto de botequim e restaurante, com decoração inspirada nas antigas mercearias da cidade. O salão interno é decorado com objetos como televisores antigos, máquinas de escrever, torneiras, moedores de carne, chaleiras e frigideiras. Aos sábados, a feijoada com chorinho se estende por toda a tarde. É possível escolher ainda entre trinta rótulos de vinhos da adega climatizada.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/curitiba/bares.shtml#jacobina

>>Espírito Santo – O cardápio do Salsa da Praia sempre traz novidades criadas pelo chef Carlos Garlope. À noite – e nos fins de semana também durante o dia – há uma mesa de antepastos, na qual o carpaccio com rúcula é o destaque.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/espirito_santo/restaurantes_grande.shtml#happy

>>Fortaleza – O Picanha do Cowboy é ponto de encontro daqueles que não querem ir para casa sem antes parar para uma cerveja gelada e uma conversa na mesa do bar. Para acompanhar, a casa serve grelhados preparados na brasa. O ambiente descontraído, com decoração estilo country, completa o pacote.
http://vejabrasil.abril.com.br/fortaleza/editorial/m120/bares#happy

>>Goiânia – O Kabanas é um misto de bar e restaurante. Um dos fortes do lugar é variada carta de vinhos, mas o chope também é um sucesso (10 000 litros da bebida são vendidos por mês). A varanda abriga aqueles que querem apenas beber e petiscar enquanto os pratos mais sofisticados são servidos em um amplo salão.
http://vejabrasil.abril.com.br/goiania/editorial/m204/restaurantes#happy

>>Manaus – No início, o Mercato Brazil vendia frutas, legumes e produtos importados. Mas os clientes começaram a sugerir que fosse colocada uma mesa para que pudessem petiscar no local. Depois, pediram chope, até que a casa se transformou em um bar. A atividade e o estilo de mercearia foram mantidos. O cardápio lista itens como bruschetta e eisbein.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/manaus/bares.shtml#happy

>>Natal – O Douce France é um pequeno bistrô, com ambiente agradável e delícias inspiradas na cozinha francesa. Entre os destaques, estão os crepes, croissants e maxichaussons (espécie de calzones de massa folhada). Para beber há coquetéis de frutas (com e sem álcool), cafés, cerveja e vinhos.
http://veja.abril.com.
br/melhor_da_cidade/natal/restaurantes.shtml#happy

>>Porto Alegre – A Tortaria segue o estilo das brasseries francesas. No verão, as mesas dispostas na calçada são disputadíssimas. Um dos destaques entre os petiscos são os míni-hambúrgueres de picanha ou frango temperados com molho sweet chilli.
http://vejabrasil.abril.com.br/porto-alegre/editorial/m252/bares#happy

>>Recife – O Central tem cardápio com influências das cozinhas indiana, judaica, árabe e regional. As mesas espalhadas pela calçada são disputadas nos fins de tarde. Para acompanhar o chope gelado, uma boa pedida é a samosa, um pastel de batata, couve-flor, ervilha e chutney de abacaxi. Mas não saia de lá sem provar o tostex de queijo bola.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/recife/bares.shtml#happy

>>Rio de Janeiro – O Boteco Casual fica em uma charmosa esquina do centro histórico. Com mesas e cadeiras espalhadas sobre o calçamento de pedras, o Casual também conquista pelo cardápio assinado pelo chef Joaquim Santos, que traz delícias com tempero português. Vale provar as pataniscas de bacalhau, ótima companhia para o chope bem tirado, de colarinho espesso.
http://vejabrasil.abril.com.br/rio-de-janeiro/bares/25327/boteco-casual

>>Salvador – O salão do Acqua Café, com piso de madeira e mesas de mármore, é aberto para a Baía de Todos os Santos, como um deque debruçado à beira-mar. As roscas lideram a lista de drinques mais pedidos. Se estiver na época da fruta, a sugestão é a de jabuticaba, com vodca. Para comer, a especialidade são os crepes que levam nomes de barcos ancorados na Bahia Marina.
http://vejabrasil.abril.com.br/salvador/editorial/m182/bares#happy

>>São Paulo – O Salve Jorge tem dois endereços na capital paulista: na Vila Madalena e no Centro. Apesar de mais nova, a casa na região central da cidade já se tornou parada obrigatória no fim do expediente. Para acompanhar a cerveja, o saboroso galeto assado lentamente na churrasqueira é uma boa opção.
http://vejasp.abril.com.br/bares/est0100440.html?enderecoID=b3436c22be821110VgnVCM1000000b0417ac____

>>Santa Catarina – O Emporium Bocaiúva começou apenas como uma delicatessen, em 1992, mas logo passou a abrigar também um bar voltado para a happy hour. Entre os petiscos mais pedidos está o mané: carne-seca temperada desfiada, refogada com cebola e farinha de mandioca, acompanhada por cesta de pães. Para beber, há cervejas de diferentes nacionalidades.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/santa_catarina/bares.shtml#happy

>>Vale do Paraíba – O deque ao ar livre do Dom Castilho é um dos lugares mais disputados da casa, que tem cinco ambientes. São um lounge, um bistrô, um bar e um jardim, que, juntos, chegam a acomodar 500 pessoas na noites mais movimentadas. A caipirinha dom castilho, feita com morango e pimenta dedo-de-moça, e a tropical, com lima-da-pérsia, tangerina e picolé de maracujá, são duas boas pedidas.
http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/vale_do_paraiba/bares_vale.shtml#happy

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