Quando o sal faz mal

Foto: Dercilio

Existem cerca de 300 tipos de sal que podem ser utilizados para dar sabor a uma massa de coxinha, a uma panela de arroz, a uma picanha na churrasqueira, enfim, que podem ser usados como ingrediente culinário.

De acordo com uma reportagem deste mês da revista Bons Fluidos (http://www.bonfluidos.com.br/), se consumido com moderação e inteligência, o sal ajuda a manter a quantidade de água necessária ao bom funcionamento do organismo e está presente na lágrima, no sangue e em todos os fluidos do corpo. E ainda atua para dissolver gorduras nocivas e a equilibrar o nível de colesterol e de triglicérides.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, sugere o consumo médio diário de 2,4 gramas de sódio – o equivalente a uma colher de chá de sal. Nós, brasileiros, consumimos diariamente o triplo dessa quantidade. Sem perceber, é claro.

Num certo bar da Vila Madalena, que serve feijoada aos sábados e que é reduto de sambistas, os clientes logo percebem que tem muito, mas muito sal na feijoada.

Um desses habituês é amigo deste blogueiro. A pedido dele, oculto seu nome e o do bar.

Ele conta que dois sábados antes do carnaval chegou cedo à casa para poder saborear a feijuca com calma.

“Estava salgada”, conta ele. “Sempre é. Mas estava salgada demais. Não dava para engolir.”

Ele chamou o garçom que sempre o atende, que explicou, baixinho: “pedem para exagerar no sal para as pessoas beberem mais…”.

Eu já tinha ouvido essa história, em tom de anedota, algumas vezes e e em outros bares. E pensava que era lenda…

Resumo do pagode: em quantidade exagerada, o sal fez mal a todo mundo. Ao meu amigo e ao bar, que perdeu um freguês.

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