É uma pena, mas neste sábado o Barthô vai servir pela última vez o cassoulet, a sua versão de feijoada branca que, de certa forma, tenta fugir do clichê da feijoada-com-pagode de tantos outros bares.
Nesse boteco-pé-limpo entre ladeiras de Perdizes, que fica numa esquina a três quarteirões do Autêntico, dos mesmos proprietários, as tardes de sábado costumam ser tranqüilas, convidativas para aqueles almoços lentos e até mesmo tardios.
O salão é amplo, com pé-direiro alto e boa entrada de luz natural – até por isso, me parece que é um bar que se presta mais ao dia do que à noite; estive lá três ou quatro vezes e de todas elas voltei pra casa com essa convicção.
O cardápio é redondo, com itens que homenageiam outros bares. Há um megapastel de bacalhau, à moda dos que se come no Mercadão, e sandubas de pernil com abacaxi (um símbolo do carioca Cervantes) e sem a fruta; nesse caso, prefiro o do Estadão, inigualável.
Quanto ao derradeiro cassoulet, este é servido de duas formas.
A la carte, custa R$ 29,50 e a porção vem acompanhada de arroz, bisteca e chucrute. Serve duas pessoas.
Em bufê, sai a R$ 28,90 por pessoa, que pode se servir à vontade de pertences como feijão branco, costelinha de porco, paio, calabresa, lombo, bisteca, chucrute e coxa de frango.
Para beber, o chopinho é gostoso, mas o freguês tem de ficar atento e pedir ao garçom que traga um novo copo à mesa, tirado na hora e com o colarinho regulamentar, e não aquele que rodou o salão inteiro.
Barthô. Rua Caiubi, 1249, Perdizes, tel. (11) 3877-0489.
Não entendi: por que acabou? O bar vai fechar ou vão acabar com o cassoulet? E se for só isso, pq?
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