De hoje ao fim desta semana vou escrever uma curta série de posts sobre o que vi, bebi e comi no Paraguai, durante o feriado de Páscoa.
Sim, passei três dias entre Ponta Porã, Campo Grande e Pedro Juan Caballero, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o departamiento (estado) de Amambay, visitando familiares.
Morei em Ponta Porã durante um ano, entre 1981 1982, e não visitava a região desde 2002. No lado brasileiro, vive minha avó. Meu avô, que morreu em 2001, nunca saiu de Pedro Juan.
A região de fronteira tem suas particularidades. No caso desta, surpreende saber que não há nenhum bloqueio que faça o limite entre os dois países. Ou seja, você está no Brasil, atravessa a rua e chega no Paraguai. A casa em que eu morava, aliás, ficava a um quarteirão dessa linha imaginária.
Como acontece na região de Foz do Iguaçu/Ciudad Del Este, o comércio de artigos eletrônicos, bebidas, bugigangas de toda sorte – legítimos ou não – e contrabandeados ou não é o que movimenta a economia local. Mas a freqüência de turistas e sacoleiros é muito menor e o ambiente, muito mais simples. Afinal, não tem nenhuma catarata por lá…
Come-se bem, se levarmos em conta que estou falando de coisas simples, como chipa, sopa paraguaia e churrasco, muito churrasco (tratarei disso nos próximos capítulos). E bebe-se melhor ainda, já que uma garrafa de uísque legítimo, como um Johnny Walker Black Label, sai a R$ 50,00. Vinhos argentinos, australianos e chilenos, por exemplo, custam a metade do preço.
Por falar nas bebidas, é possível encontrar no Paraguai as cervejas “Nhonho”. Não é uma marca, mas sim uma forma de designar o formato das garrafas de cerveja de 1 litro e de 2 litros.
Lembra-se do personagem do Chaves? Pois é, em castelhano este é o apelido dos gordinhos.
Para quem acha que as garrafas das uruguaias Norteña, Pilsen e Patrícia, de 960 ml são exageradas, juro que que já dividi com meus primos algumas Colônia, uma marca paraguaia, de 2 litros.
Nesta viagem, tive de me contentar com uma Budweiser de 1 litro, produzida na Argentina para o mercado local e para outros países latino-americamos. Viram a prova do crime?
Como sempre, uma delícia de se ler.CA.
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Miguel,gostaria de torcar umas figurinhas com você. Se for possível me passe seu email ou telefone. Abraço, Maurcio.
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Essa cervejona não é bem uma novidade. Já vi a Skol fazer isso aqui mesmo no Brasil. Seria bom saber, por sinal, por que a garrafona desapareceu…
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