Dois hambúrgueres na madrugada fria


Pegando carona na nota que Beto Ranieri postou em seu blog aqui no Portal Veja São Paulo, em que ele falava do Bar Balcão como um dos refúgios paulistanos para um lanche no fim de noite, dias atrás sai da redação por volta das 2 da manhã com uma vontade danada de comer alguma coisa no caminho de casa.

Não queria desviar para a Vila Madalena, por isso segui para o Teta Jazz Bar. O Guilhes, meu chapa aqui da redação e sósia do Jack Black, havia saído umas duas horas antes de mim, dizendo que passaria por lá para tomar a saideira.

Arrisquei e de fato deu tempo de tomar dois copos de chope com o Guilhes e ainda pedir um cheeseburguer bem sarado, com bife alto e queijo bem derretido.

Por falar no Teta, este é um do bares mais acolhedores da região de Pinheiros ao qual eu voltava depois de uns dois anos. Fica de frente para o Cemitério São Paulo, tem uma atmosfera de pub (o balcão e ótima opção para se acomodar, caso você esteja sozinho) e no ambiente do fundo rolam shows e sensacionais jam sessions de jazz.

De volta ao Balcão, duas semanas atrás consegui me acomodar num dos vértices daquele fabuloso móvel em formato zigue-zague, que obviamente empresta o nome ao bar. Fabuloso não só por conta de seu design, mas também por ser um dos pontos mais democráticos da cidade, já que mesmo que você esteja sozinho, sempre vai ter alguém ao seu lado ou a sua frente disposto a bater um papo enquanto toma um chopinho (bem que a casa poderia trocar o copo, quem sabe um rabo de peixe?) ou uma das caipirinhas feitas pelo barman Jonas.

E como bem lembrou o Beto Ranieri, da cozinha saem mesmo coisas muito boas. Desta vez não pedi o sanduba de pastrami – arrisco dizer que é um clássico da casa – mas novamente encarei um hambúrguer com um delicioso molho de gorgonzola caindo sobre a carne, que estava tostada por fora e bem rósea, úmida, por dentro.

Dois hambúrgueres numa noite fria. Quem topa?

Balcão. Rua Melo Alves, 150, Jardim Paulista, tel. (11) 3063-6091.
Teta. Rua Cardeal Arcoverde, 1265, Pinheiros, tel. (11) 3031-1641.

De volta ao Recife I

Até a noite de sexta-feira passada, eu não havia decidido o que fazer no fim de semana, conforme escrevi duas notas abaixo – aliás, agradeço ao leitor (ou leitora?) Mesa Para 1 por sua dica para que eu conhecesse o Capibar; pena que só tenha lido o comentário ontem.

De carona com meu amigo Carlinhos, naquele dia segui para o Fiteiro (foto), eleito o melhor boteco pelo júri de Veja Recife.

No meio do caminho entre Boa Viagem e a Tamarineira, bairro em que está localizado o Fiteiro, passei pela área de Brasília Teimosa, no Pina. Sem exagero, digo que é dessa favela – sim, favela – que se tem o entardecer mais sensacional de Recife.

É atravessando seus becos – e uma avenida que foi aberta nos últimos anos no lugar em que existiam palafitas – que se chega à Casa de Banhos, este sim, pensando bem, o melhor lugar para ver o Sol se pôr. Fica num dique entre o rio e o mar. Não foi bem só esse pôr-do-sol, mas também a cerveja gelada, as companhias de então, o caldinho de sururu, que me fizeram perder um vôo de volta, nove anos atrás… Tive de pegar um seguinte, descer no Rio e de lá seguir num ônibus para São Paulo, pois já era tarde da noite. Nem me lembro que justificativa dei ao chefe pelo vacilo mas, assim como agora, estava viajando a trabalho.

Desta vez perdi o entardecer, mas vi a Lua nascer e tornar-se cheia, amarela, matadora, ali no Pina, como dizia, a caminho do Fiteiro, onde mais tarde iria encontrar Emerson, Lena e Carol. Esse botecaço funciona num casarão dos anos 40 ou 50, de frente para uma praça que, imagino, foi bucólica algum dia, talvez no tempo em que no casarão simplesmente morava uma família.

Abri os trabalhos com o bom caldinho de feijão temperado por charque e ovo de codorna, que vem acompanhado de torresmo. Depois encarei um minissanduíche de pernil, seguido de uns pedaços de queijo-de-coalho.

De lá, eu e meus amigos voltamos para Boa Viagem e paramos no Boteco Maxime, que tem a melhor happy hour da cidade, na opinião dos jurados de Veja Recife. Não tenho como concordar nem como discordar disso, até por que chegamos ali por volta das onze da noite.

Mas o Boteco Maxime tem como irmão mais velho o Boteco, como tal faz a linha boteco-chique, pé limpo como dizem os cariocas, e serve um chope redondinho. Difícil resistir – e eu não resisti – às constantes ofertas dos garçons, que circulam pelo salão e pela área externa levando bandejas lotadas de coxinhas de caranguejo, empadinhas, bolinhos de bacalhau e de macaxeira com camarão.

Mas o melhor de tudo, obviamente, é que fica de frente para o mar e para a brisa de Boa Viagem.

Boteco Maxime. Avenida Boa Viagem, 21, Boa Viagem, Recife, tel. (81) 3465-1491.

Casa de Banhos. Arrecifes do Porto do Recife, quilômetro 1, Brasília Teimosa, Pina, Recife, tel. (81) 3075-8776.

Fiteiro. Rua Afonso Celso, 264, Tamarineira, Recife, tel. (81) 3442-4799.

PS: um bar que tem um poético endereço como “Arrecifes do Porto do Recife” só pode ser mesmo sensacional

Cachaça com sobrenome

Uma semana atrás, no restaurante A Figueira Rubaiyat, reuniram-se o barman Pereira, do Astor, o restaurateur Belarmino Iglesias e Carlos Cabral, expert em vinho do Porto. A missão do trio – na verdade um quarteto, pois a composição final teve a participação do cachacier Mauricio Maia – era preparar o blend especial da Cachaça da Tulha Edição Única 2008.

Sob a orientação do químico Erwin Weimann, eles testaram diversas combinações de cachaça envelhecidas em diferentes tipos de madeira, como carvalho e bálsamo.

Daqui a pouco, no Pirajá, será lançada oficialmente a versão final da Cachaça da Tulha elaborada por Pereira, Cabral, Maia e Iglesias. O blend compõe-se de 70% de cachaça-base envelhecida em carvalho europeu por três anos e 6 meses em tonel de amburana; 15% de aguardente envelhecida no bálsamo, 10% em jequitibá e 5% em carvalho americano.

Esse período em que a cachaça fica armazenada em madeira garante a presença de aromas, cores e sabores na bebida. No caso da Cachaça da Tulha Edição Única 2008, obviamente o alto percentual de carvalho europeu – o mesmo tipo de madeira utilizado para envelhecer o uísque – deve conferir, numa degustação, certa lembrança desse outro destilado.

A amburana, por sua vez, pode ser usada para equilibrar a acidez e suavizar o teor alcoólico. A passagem pelo bálsamo confere características contrárias, deixando o líquido com gosto mais forte. Já o jequitibá disfarça o gosto de bagaço de cana – muito comum nas pingas mais simples. O pequeno percentual de carvalho americano, imagino, deve deixar a cachaça com uma cor próxima à do rum.

A quem quiser experimentar a cachaça – que teve a primeira edição única em 2007 – vai a dica: somente 2 500 garrafas serão produzidas e vendidas a R$ 90,00.

Lançamento da cachaça da Tulha – Edição Única 2008. Pirajá. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 64, Pinheiros, tel. (11) 3815-6881.

Macaxeira com charque

Voltar a Recife é sempre uma experiência renovadora. Cheguei à cidade ontem, para participar do evento de lançamento da 11ª edição de Veja Recife – O Melhor da Cidade. Foi uma festa muito bacana, realizada mais uma vez no espaço Arcádia do Paço Alfândega, em pleno Recife Antigo. Fico aqui até domingo e uma dúvida me persegue.

Ainda com muitas bandeiras do Sport hasteadas em sacadas e janelas de apartamentos, Recife não escuta outra coisa, a não ser os preparativos para a festa de São João no interior. Nós do sudeste, sul e centro-oeste não temos vaga idéia de como a região Nordeste vibra durante os festejos. Mobiliza as pessoas quase que como na época de carnaval. Hoje começa o feriado prolongado que se estende até terça-feira. Muita gente se manda para Caruaru, Arcoverde, Gravatá e outros lugares a modo de dançar forró dia e noite. Há quem prefira seguir para as praias, como Porto de Galinhas, apenas para descansar.

Ontem, logo que cheguei, tive uma breve noção de como o São João é forte por aqui. Parei para lanchar um prato de charque com macaxeira cozida na Padaria Boa Viagem, um dos endereços mais antigos da cidade, que serve essa combinação, entre outras opções para o café regional (sim, por aqui há quem coma charque, carne-de-sol, bode guisado em pleno café da manhã). Como a padaria, esse tipo de comida é encontrado em qualquer botequim de esquina por aqui.

Pois bem, enquanto eu aguardava meu pedido, a atendente conversava com uma cliente, que estava toda assanhada com a perspectiva de aproveitar os dias seguintes. A atendente lamentava pois dizia que teria de trabalhar todos os dias do feriado, e que na verdade preferia as festas que misturavam pagode ao forró pé-de-serra. No que a cliente respondeu:

– Pois vá para o arraial de Sítio Trindade, vai ter quadrilha e todo mundo vai estar lá: Dominguinhos, Gonzaguinha…

Pensei comigo: Gonzaguinha deve estar mesmo tirando São João pra dançar um xote. Lá no céu.

PS1: quanto à minha dúvida, não sei se torço para o sol brilhar mais forte – o que vai me fazer ter vontade de descer até Maracaípe e Ponta dos Carneiros, no litoral sul – ou se espero que a temperatura fique mais amena para me mandar a Caruaru.

PS2: enquanto isso, vou rever e conhecer alguns bares da cidade. Logo mais virão alguns posts sobre eles.

Padaria Boa Viagem. Avenida Boa Viagem, 2846, Boa Viagem, Recife, tel. (81) 3326-0006.

Antes de beber, olhe a seu redor

As paredes da Pizzaria Piola, nos Jardins, vão receber a partir de daqui a pouco 22 serigrafias que representam o universo boêmio.

Trata-se da exposição “O Bar”, que fica em cartaz até o dia 20 de julho com obras de cartunistas como Chico Caruso, Millôr, Ique, Jaguar e J. Carlos (foto).

Essas imagens foram apresentadas exatos vinte anos atrás, em homenagem justamente a João Carlos de Brito e Cunha, o J. Carlos (1884-1950), cartunista que trabalhou para publicações históricas como Careta e O Tico Tico, num projeto do Ateliê Carioca de Humor.

Pizzaria Piola. Alameda Lorena, 1 756, Jardim Paulista, tel. (11) 3064-6570. Abertura: hoje (16), 20h às 23h.

Saudades de Manaus

Neste fim de semana chega às bancas da capital amazonense a terceira edição de Veja Manaus – O Melhor da Cidade.

O evento de lançamento da revista e de premiação aos destaques locais da gastronomia aconteceu anteontem. Este ano não participei da festa porque tive de finalizar a edição de Veja Recife, cujo lançamento ocorre na próxima quinta-feira – sim, desta vez estarei lá!

Enquanto editava alguns textos de Recife não pude deixar de lembrar, porém, de um lugar que conheci em Manaus, no ano passado, e que conquistou um prêmio na edição atual (para ver os campeões, clique aqui).

Trata-se do Bistrô Ananã (foto) que, embora se apresente como restaurante, foi eleito o melhor bar para ir a dois. Estive lá sozinho, numa noite de sexta-feira, mas lembro-me de ter comido um saboroso quibe de caranguejo, uma invencionice da talentosa chef Sofia Bendelak. De ter tomado uma boa caipirinha de tangerina dom mangarataia. E de ter pedido ao garçom para me mostrar o CD que estava rolando ao fundo.

Achei curiosa, mas concordo com ela, a escolha da casa como o melhor lugar para ir a dois em Manaus. O ambiente é dos mais charmosos que já conheci, com aquelas janelinhas redondas que mais parecem escotilhas, e com o bem-cuidado jardim que antecede o salão.

Diria que, sem dúvida, o Bistrô Ananã seria uma das opções para o jantar do dia dos namorados, estivesse eu ontem lá perto da linha do Equador. Afinal, a casa é um lugar muito mais perfeito para ir acompanhado do que só.

Em tempo: estava rolando um CD do Husky Rescue, bandinha finalandesa que faz um pop bem bacana, conforme registrei neste post.

Bistrô Ananã. Travessa Padre Ghisland, 132, centro, tel. (92) 3234-0056.

O dia em que, finalmente, comi kebab

Dia desses acabei conhecendo o Kebabel, uma espécie de bar especializado em kebab. Coincidentemente, esse local me havia sido recomendado por uma leitora deste blog após eu ter escrito um post sobre o kebab que não comi no Kebab Salonu – post, aliás, que despertou a ira de outros leitores e, imagino, freqüentadores daquela casa. A eles, digo que vou descer a Augusta qualquer hora só para provar o kebab de lá.

Como fazia uma tarde agradável, sentei-me numa das mesinhas da calçada e logo pedi um kebab de carneiro. Antes de terminar meu copo de Backer pilsen (cerveja artesanal levinha, cuja receita vem da Serra do Curral, em Belo Horizonte), o garçom trouxe o meu pedido.

Até a primeira mordida, nenhuma surpresa: o sanduba enrolado no pão pita parecia como tantos outros que comi em bibocas de Berlim ou Hannover – nessa cidade, aliás, minha irmã morou no Linden, o bairro dos imigrantes turcos. Sem dúvida foi essa vizinhança que me fez tornar um fã de kebab, tanto quanto sou aficionado por pastel de feira ou por pizza de balcão de padaria.

Mas como tudo que chega por aqui é de alguma forma tropicalizado, achei que o tempero da carne estava muito leve. Não estava ruim, apenas leve, faltando um pouco mais de cebola, um gostinho a mais de louro naquele carneiro.

Ainda assim, valeu a pena a pausa na Kebabel. Como saideira, tomei ainda uma Backer Pale Ale, cerveja de cor âmbar escura, um pouco mais amarga e encorpada, embora de teor alcoólico na casa dos 4,8%.

E voltei caminhando, lembrando de Berlim.

Kebabel. Rua Fernando de Albuquerque, 22, Consolação, tel. (11) 3259-1805.

26 horas em Belém


Sete horas depois que entrei no táxi e pedi ao condutor para tocar até o aeroporto de Congonhas, às 6h45 da manhã de quinta-feira passada, cheguei à quente, úmida, cheirosa e surpreendente capital do estado do Pará para participar do evento de lançamento de Veja Belém – O Melhor da Cidade.

Mal deixei as malas no hotel e segui para o Mangal das Garças, um parque à beira do rio Guamá, que abriga um borboletário, um viveiro de pássaros e o restaurante Manjar das Garças, cuja cozinha recebeu consultoria do chef Rodrigo Martins (do Pomodori e Pomodori Wine Bar, de São Paulo).

Vatapá, filhote (um peixe amazônico) no tucupi e salada de camarãozinho foram alguns dos itens que pedi – e repeti – do bufê. O fato de a casa pertencer aos mesmos donos da Cervejaria Amazon Beer fez com que eu pedisse logo um copo do fresquíssima e leve chope Pilsen da marca. Boa parte do sucesso dessa boa cerveja deve-se à expertise do mestre-cervejeiro Reynaldo Fogagnolli, que trabalhou na extinta Cervejaria Continental, de São Paulo, e na Universitária, de Campinas.

O chopinho do almoço, a menos de uma hora de meu desembarque em Belém, foi um sinal de que as 26 horas seguintes prometiam…

Logo após o evento de Veja Belém, seguimos em caravana (eu e meus colegas da área de marketing) para a fabulosa Estação das Docas, um antigo armazém do porto à beira da baía do Guajará, que foi restaurada e hoje abriga, lado a lado, alguns dos melhores bares e restaurantes da cidade.

Ali, fiz um rápido pit-stop na Cervejaria Amazon Beer (olha ela aí de novo). O bacana do lugar é que os tanques de cobre e de aço inoxidável, nos quais a cerveja é produzida, ficam à vista do público.

De lá segui para a Taberna São Jorge, onde o garçom gente-boa conseguiu achar, no fundo da geladeira, as duas últimas garrafas de Cerpinha para me servir. É incrível como há diferença entre beber essa cerveja aqui em São Paulo e lá na terra em que é feita. Como as garrafas passam dias viajando de caminhão, balançando e tomando chuva e sol, chegam aqui deterioradas, com espuma defeituosa e não-raro com gosto de choca, passada. Em Belém, não: estava perfeita, refrescante. Tão boa quanto os bolinhos de feijão (feitos de farinha de mandioca e feijão-preto amassado), que fizeram, entre outros petiscos, com que a casa fosse eleita o melhor boteco e o melhor bar para petiscar na cidade.

Não sei quanto tempo fiquei ali no bar, que está localizado em plena Cidade Velha – o entorno me lembrou muito a região de Havana Vieja, em Cuba – , só sei que a hora voou a ponto de o bar ter encerrado o expediente comigo ali dentro.

A saideira seria no Bar do Parque, que é um ponto histórico da boemia belenense. Reza a lenda e contam meus amigos de lá que este bar 24 horas só fecha no segundo domingo de outubro, quando a multidão que segue a imagem de Nossa Senhora de Nazaré passa por ali em procissão, durante o Círio. Suas mesas e cadeiras de ferro preenchem uma espécie de deque elevado sobre a praça da República. Por um momento, sob aquelas árvores todas e após algumas cervejas, cheguei a achar que aquele lugar lembrava a praça em que está a Biblioteca de Nova York, entre a Quinta Avenida e a Rua 42 – juro que naquela mesa havia quem concordasse comigo.

Na manhã seguinte, antes de embarcar de volta a São Paulo, tive duas horas livres nas quais caminhei novamente pela Estação das Docas até o Mercado Ver-o-Peso. Nessa secular feira de produtos amazônicos comprei castanha-do-pará e tratei de me precaver da inveja alheia, abastecendo-me na barraca da Miraci com garrafadas coloridas com elixires do “Anjo da Guarda”, “Contra olho gordo” e “Desatrapalha”. Depois de uma chuva absolutamente inesperada, estava demorando…, despedi-me da cidade no Boteco das Onze (foto), bar-restaurante que fica na Casa das Onze Janelas, um prédio do século XVIII que abriga um museu e dá vista para a baía do Guajará. Assim como na chegada, provei uma posta de filhote, desta vez com um delicioso purê de macaxeira.

A caminho do aeroporto ainda tive tempo de prometer ao taxista – um sósia do Wando e fã do The Fevers, conforme revelou a capa do CD esquecida no painel –, que da próxima vez que eu for a Belém irei contar com os serviços dele. Se Deus quiser haverá ao menos uma próxima.

Amazon Beer. Estação das Docas, galpão 1, Campina, tel. (91) 3212-5401.

Bar do Parque. Rua da Paz, s/n, Praça da República, tel. (91) 9147-0594.

Boteco das Onze. Praça Frei Caetano Brandão, s/n, Complexo Feliz Lusitânia, Cidade Velha, tel. (91) 3224-8599.

Manjar das Garças. Parque Ecológico Mangal das Garças, Cidade Velha, tel. (91) 3242-1056.

Taberna São Jorge. Travessa Joaquim Távora, 438, Cidade Velha, tel. (91) 8146-4546.