Na manhã do dia 4 de novembro, uma quinta-feira, saí do consultório da doutora Teruco, minha alergista, com uma relação de exames para fazer.
Liguei para o laboratório e fui informado que não seria necessário agendar a coleta de sangue. Mas eu deveria me preparar para o exame 1. ficando 12 horas em jejum e 2. estando a 72 horas sem consumir bebida alcoólica.
Pensei: Ok., vou resolver logo essa história. Só que não me dei conta de que a vida é cheia de percalços. Nos dias subsequentes, como vocês lerão abaixo, fracassei. Não consegui ficar 72 horas a seco.
Uma conjunção de fatores conspirou contra mim, apesar de todo meu esforço. Aqui vai a prova:
Quinta-feira, 4: ok, 24 horas sem álcool.
Sexta-feira, 5: convenhamos, passar a sexta-feira sem um chopinho? Não teve jeito. Eu merecia uma rodada no Genésio, na Vila Madalena, depois de uma semana de muuito trabalho.
Sábado, 6: um vinhozinho para acompanhar o ceviche no andino Killa, em Perdizes no almoço. Depois do cinema, um tinto no Spot para fechar a noite.
Domingo, 7: cervejas e mais cervejas no show do Paul McCartney em Porto Alegre.
Segunda, 8: primeiras 24 horas sem beber!
Terça, 9: outras 24 horas sem beber! Estou indo bem!
Quarta, 10: meu aniversário. Vinho, espumante e cerveja em casa. Justo, não?
Quinta, 11: degustação da Premium Familiae Vini, grupo formado por onze dos maiores produtores de vinho do mundo. Uma tacinha de Vega-Sicilia Único, outra de Château Mouton Rotschild 2002 e mais outra do Sassicaia 2002…
Sexta, 12: almoço com amigos. Para acompanhar o bacalhau com batatas e a alheira com ovo frito, o brinde foi com uma garrafa magnum do Mouchão 2003.
Sábado, 13: depois do jantar, na casa de amigos no litoral norte, uma garrafa de vinho rosé para celebrar.
Domingo, 14: ainda na praia, um espumante italiano para encerrar o dia.
Segunda, 15: já em casa, depois de três horas de estrada, uma garrafa de um tinto francês do Languedoc, simplesinho mas muito bom, para acompanhar o espaguete ao molho cremoso de linguiça, uma receita tirada de um dos livros do saudoso amigo Saul Galvão.
Terça, 16: vamos lá, retomando, primeiras 24 horas sem beber.
Quarta, 17: até o momento, mais 17 horas abstêmio. Já são 41 horas.
A questão é: conseguirei e as próximas 31 horas?
Acho que vou preparar um tereré geladinho hoje à noite!
Força, falta pouco!
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Pois é, Semiramis, fracassei…
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É muito dificil, não se sinta só.
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Obrigado pela compreensão, Paula.
Volte sempre ao blog.
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