
Foto: Alfredo Franco
Sabe quando você gosta de um lugar, combina um almoço – nesse lugar – com um amigo que também gosta desse lugar, pede o prato que sempre pediu nesse lugar mas o prato de sempre desse lugar já não é mais o mesmo?
Frustrante, não é? Pois foi isso que aconteceu outro dia no Rota do Acarajé, para alguns um restaurante, para mim um botecão dos melhores ali na região central de São Paulo. Fica em Santa Cecília e nos dias de céu claro suas mesinhas de plástico na calçada são uma bênção.
Apesar do nome, a casa não tem um menu dedicado apenas ao acarajé que, ali, como não poderia deixar de ser bom, de fato o é.
Sempre que volto lá preparo-me para comer uma moqueca, mas corro os olhos pelo cardápio e acabo parando, mesmo, no baião-de-dois com carne-seca e carne de sol, que chega à mesa quase ao mesmo tempo que a manteiga de garrafa recém-aquecida. A meia-porção, é bom dizer, satisfaz dois glutões e a inteira é capaz de abastecer toda a torcida do Leônico (se ainda o time tiver torcedores ainda, é claro).
Acontece que dessa última vez o baião-de-dois desandou: o arroz cozinhou demais, caiu pesado, e muitas das rodelas de linguiça estavam torradas. Uma decepção.
Por sorte, gosto de ver o lado bom das coisas: na próxima, vou ficar com a moqueca.
Rota do Acarajé. Rua Martim Francisco, 529/533, Santa Cecília, São Paulo, SP, tel. (11) 3668-6222, www.rotadoacaraje.com.br
PS: fiquei surpreso também com o preço da garrafa de Heineken, R$ 9,00. Salgadinho, não?
Nem sabia que existia um restaurante em São Paulo com esse nome Rota do Acarajé , vou experimentar , só pela fot0 valeu!!!!!!
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Salve, Jotape, pois é, tem sim. Tomara que você tenha sorte por lá (e tomara que eu tenha também!). Obrigado e volte sempre ao blog!
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