A Organização Mundial de Saúde e entidades científicas internacionais de grande reputação, como o hospital da Universidade Johns Hopkins e a American Dietetic Association — além da minha nutricionista, a quem tive de recorrer no início desta semana depois que levei um presta-atenção do meu check-up mais recente por causa do colesterol —, recomendam os benefícios do vinho tinto para combater inimigos como as placas de gordura nas veias, a má circulação sangüínea e o mais ardiloso de todos os vilões (ao menos, no meu caso), o mau colesterol.
Na consulta de segunda-feira passada, Livia, a nutricionista, me deu o aval: “tudo bem, pode beber uma a duas taças de vinho por dia, não tem problema.”
Ok, para mim a boa notícia não era exatamente tão nova assim. Tipo, eu-já-sabia! Mesmo assim, meus olhos brilharam, ela há de ter percebido. Afinal, agora eu tinha um aval científico dito em alto e bom som.
Devo tamanha alegria aos queridos resveratrol e aos flavonoides, compostos presentes na uva, que têm respectivamente ação antioxidante e favorecem a produção de colesterol bom no fígado.
Além dessa preciosa confirmação, dez dias atrás um interessantíssimo estudo comandado pelo neurocientista Robin Dunbar, da Universidade de Oxford foi divulgado. (Leia a notícia, em inglês, aqui.)
De acordo com Dunbar, homens que saem duas vezes por semana para beber com os amigos tendem a ter uma saúde melhor, a se recuperar mais rapidamente de doenças e a ser mais generosos.
Convenhamos, duas noitadas por semana em companhia dos amigos não farão mal a nenhum relacionamento.
Moderação e equilíbrio, no bar e na vida, não fazem mal a ninguém.