Aquele Belchior, o rapaz latino-americano sem dinheiro no banco, é outro, e foi pro céu dia desses, grandissíssimo compositor!
No caso, o da costela, que mencionei no título deste texto, é o Belchior de Freitas Soares, mais conhecido como Bel, o dono de um boteco bem pequeno em Pinheiros, escondido no meio de um quarteirão, num salão simples e estreitinho (foto).
Aliás, o Bel se gaba de fazer “a melhor costela no bafo do mundo”. Ele é fornecedor de bares nas vilas Madalena e Mariana, inclusive.
Não acho que seja a melhor do mundo – não chega perto do matambre que meu finado tio Artur fazia -, mas a carne estava bem macia na visita que fiz recentemente.
Na verdade, foi a segunda vez que estive lá – e da primeira, havia levado para viagem uma costela muito suculenta, úmida, limpa (isto é, sem gordura) e, sim, deliciosa.
Desta vez, pedi um PF de costela, que veio com arroz, feijão e mandioca frita (R$ 18,98). Vem com uma porção pequena de arroz e feijão, mas se você quiser repetir, basta pedir que o Bel traz, sem cobrar nada a mais. Temperei a costela (que fica 15 horas em cozimento, segundo o Bel, apenas com sal grosso, ervas e cebola) com a pimentinha e a farinha da casa e foi mesmo uma delícia.
Tem também costela servida na panela de pedra sabão (por 75 reais), costelinha de porco com barbecue (85 reais), vaca atolada (cozida com mandioca, 75 reais) e até ossobuco cozido na cerveja preta (68 reais) – tudo isso em porção para 3 pessoas.
Pra beber, caipirinha feita com cachaça mineira de Salinas a R$ 18,50 e cerveja Heineken a 10 reais.
De sobremesa? Uma paçoquinha, que é cortesia da casa.
Costelas (Costela do Bel). Rua Amália de Noronha, 343, Pinheiros.