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Em seguida ao pão, não há alimento mais gostoso do que a batata. Em terceiro lugar vem o pão de batata. Isto posto, não existe modo de preparo melhor do que à portuguesa: fatiada em rodelas finíssimas e fritas. E crocantes.
Em alguns botecos restaurantes, a batata à portuguesa acompanha pratos clássicos, como é o caso do filé à Osvaldo Aranha do centenário Café Lamas, no Rio de Janeiro.
Por falar em Rio, ou melhor, em São Paulo, quem faz uma batata à portuguesa excelente é o chef Alencar, do Santo Colomba, nos Jardins. O Santo Colomba está longe de ser um boteco, mas para quem aprecia bares é um lugar ao qual se deve ir ao menos uma vez na vida.
É que ali foi montado o lindíssimo bar – balcão, prateleiras, vitrais – que pertenceu ao Jockey Club do Rio de Janeiro no início do século XX.
É a coisa mais linda.
Quem tiver a chance, vá até lá, sente-se ao balcão, peça uma caipirinha e uma porção de batata a portuguesa e relaxe.
Outro lugar que tem uma deliciosa porção de batata à portuguesa é o Santos, no bairro do Pari. A casa existe desde os anos 1940 e faz parte da minha infância.
Uma vez lá, peço bolinho de bacalhau, contrafilé à parmigiana ou sardinhas assadas na brasa. Não importa qual seja o prato principal, não dispenso uma porção de batatas à portuguesa.
Saio sempre feliz de lá.
Santo Colomba. Alameda Lorena, 1157, Jardins.
Casa Santos. Rua Conselheiro Dantas, 92, Pari.