Um frango para o Timão

É nos momentos difíceis que a amizade é submetida às maiores provas. Por isso quero agradecer aos amigos corinthianos que, após a derrota do meu São Paulo para o Avaí na quinta-feira passada, deixaram mensagens e mais mensagens de solidariedade no meu telefone celular.

Mais do que agradecer, quero retribuir tamanha demonstração de amizade e homenageá-los com a foto abaixo, clicada em uma das viagens que fiz a Hamburgo, na Alemanha, onde mora minha irmã.

Assim que saiu o gol do Neymar na final do paulistinha de ontem, o segundo do Santos, sabe-se lá o porquê, lembrei-me desse restaurante, que fica numa das ruas mais movimentadas do bairro português, a três ou quatro quadras do porto da cidade.

Essa região, que fica, aliás, às margens do Rio Elba, ganha uma intensa agitação nos meses de verão, que começa daqui a pouco no hemisfério norte.

O curioso é que na Churrascaria O Frango, gostoso, mesmo, é o bolinho de bacalhau.

Churrascaria O Frango: Reimarusstrasse, 17, Neustadt, Hamburgo,  Alemanha.

O polvo e o frango do Farofa Paulista

Fazia tempo que não saía para bater um papo com meu grande amigo Caio Mariano, o soteropolitano mais paulistano da zona oeste da cidade. Para colocar a conversa em dia, decidimos experimentar o Farofa Paulista, bar inaugurado em fevereiro deste ano na esquina em frente ao glorioso Balcão, na Melo Alves com a Alameda Tietê.

Chegamos ao bar, que tem entre os sócios o chef Cassio Machado (Di Bistrot et alii), por volta das 9 da noite. Tivemos sorte porque havia ainda uma mesa livre – aliás, a piorzinha, de frente para o balcão do bar que fica no salão central. Há ainda um ambiente subterrâneo e uma varanda legal.

Foto: Mario Rodrigues

Para acompanhar a troca de teses filosóficas de botequim pedimos uma garrafa de vinho (um rosé chileno básico, de uns R$ 65,00). Era a opção mais viável para harmonizar com o polvo à provençal (R$ 26,00) – muito bom, embora eu tenha achado o molho por demais carregado de alho – e, na sequência, o frango assado na ‘televisão’. Convém dizer que os preços ali não sofrem tanto o ágio por estar localizado nos Jardins. No almoço, o prato executivo sair por R$ 21,50.

A quem faz como fizemos e divide uma entrada, meia porção (R$ 24,00) do penoso basta. Arrisco dizer que é um dos três mais saborosos de São Paulo, ao lado do servido n’O Braseiro, da Vila Mariana, e do Pira Grill, na Vila Madalena. Veio à mesa bem temperado, com a carne úmida e a pele tostadinha, embora molhada também.

Talvez uma cervejinha fizesse boa companhia. Vou tentar na próxima.

Farofa Paulista. Alameda Tietê, 665, Jardim Paulista, tel. (11) 3063-0642.

2000 vezes Frangó

Foto: Ricardo D’Angelo

A partir desta quinta-feira (2), estará à venda no Frangó um lote único da cerveja La Trappe Tripel Reserva Especial Frangó. São duas mil garrafas de 750 ml produzidas no mosteiro de Onze Lieve Vrouwe van Koningshoeven, na Holanda, em comemoração aos 20 anos do bar paulistano.
Uma das raras cervejas do tipo trapista elaboradas fora da Bélgica – não chegam a dez as marcas desse tipo no mundo –, a La Trappe é feita em várias versões. Esta Reserva Especial é uma bebida clara, de alta fermentação e encorpada: tem 8% de álcool. “O aroma e o sabor são complexos, e na degustação aparecem notas cítricas”, comenta Cassio Piccolo, um dos donos do Frangó. “Deve ser degustada a uma temperatura entre 8 e 10 graus.”
O namoro entre a La Trappe e o Frangó começou em abril de 2006. Piccolo foi conhecer a fabricação da cerveja in loco e voltou da Holanda com uma boa novidade: é o único bar a servir, com exclusividade, o chope da marca em São Paulo. Agora, quando a casa completa sua segunda década, a La Trappe envia esta série da cerveja, cujas garrafas têm o rótulo personalizado e texto bilíngue, português e holandês.
Quem quiser degustar a La Trappe Tripel Reserva Especial Frangó diretamente no bar vai pagar R$ 56,00 pela garrafa. Se levar para casa, o valor cai para R$ 47,00. Um presentaço.

Frangó – Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, tel. 3932-4818.