
Foto: Rubens Chiri/www.saopaulofc.net
Pois é, acabei não indo ao Autêntico porque só consegui saí da redação às 20h. Desci até o ponto de táxi, não havia nenhum carro ali, mas por sorte consegui uma carona, que me deixou na esquina da Joaquim Antunes com a Rebouças.
Como eu estava perto da Rua do Pinheiros, subi um quarteirão e parei num certo Café, Cachaça & Cia., na esquinda da Pinheiros com a Cônego Eugênio Leite. Sem letreiro na fachada e paredes externas pintadas de verde musgo, esse boteco chamou minha atenção por suas mesas na calçada, 100% ocupadas, e por ter apenas uma mesa vazia no estreito salão.
Alguém duvida que ela estava a minha espera?
Ali dentro, dois sãopaulinos mantinham os olhos vidrados na TV, as mãos segurando o copo de Original – eu pedi uma Serramalte, um churrsaquinho com queijo e gastei R$ 15,00 -, e xingavam o Washington, que àquela altura já tinha marcado o primeiro gol do São Paulo.
Fiquei ali até o fim do jogo, por isso vi o segundo gol do time, uma jogada do Richarlyson e finalização dele, Washington.
Admiro esse cara. É caneleiro? É. Mas é artilheiro. Faz gol e joga com raça, com o coração. O São Paulo, não custa lembrar, tem 5 gols até o momento na Libertadores. Quatro gols do Washington, um do Ceni.
Agora quero confessar uma coisa: a ideia original, de seguir para o Autêntico, não ocorreu por acaso. Já assisti a três ou quatro partidas do São Paulo lá, sempre com vitória nossa. Logo, é um bar que dá sorte ao meu time, assim como o Pé Pra Fora. Do Veloso, cujo proprietário, Otávio Canecchio, torce para o Parmêra, não tenho boas recordações quando o assunto é o meu time. Ainda assim, Otávio, Souza, Wil & cia., não se preocupem, não perderam este freguês.
O que importa dizer é que certos bares ficam marcados no coração da gente por nos trazerem sorte, alento, conforto na hora do sofrimento (seja de uma dor de cotovelo, seja por ter tomado um gol aos 45 do 2º tempo) e da tensão. Torcedor que é torcedor sabe do que estou falando.
Café, Cachaça & Cia. Rua Cônego Eugênio Leite, 466, Pinheiros, tel. (11) 3063-4026.
CORREÇÃO: o passe para o gol do Washington foi obra de Fernandinho e não de Richarlyson
Boa tarde Miguel!
Gostaria de convidá-lo para um coquetel no restaurante Pobre Juan e para isso preciso de seu contato telefônico ou eletrônico.
Att,
Karoline Pelissioni
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Olá, Karine, por favor, informe seus contatos no e-mail e eu respondo, ok? Obrigado.
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Olha só, essa é a primeira vez que visito seu blog e já me identifico e encontro similaridades. Somos sãopaulinos e fanáticos por botecos.
🙂
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