Foto: Renata Ursaia
Rosa Brito, portuguesa de Barcelos, é a dona da casa.
Ela recebe os fregueses — quando Lula ainda não havia se mudado para Brasília, consta que passava por lá; entre eles, também, não é raro encontrar algum comissário ou piloto da Air France, empresa que hospeda seus funcionários no hotel vizinho e que sugere a eles o boteco como referência culinária na cidade — e os fornecedores, atende as mesas, atua na cozinha, fofoca com a filha e conta histórias verdadeiras de seus patrícios, que são melhores do que piada, a quem quiser voltar para casa com algum caso engraçado. Importante, sua filha (Daniela), a Sônia (garçonete da noite) e a Ilda (a do dia) são espertas a ponto de saber que bom atendimento e simpatia, para quem é botequeiro, equivalem a uma saideira. Por isso, seguem o exemplo de Dona Rosa.
Já estive na Academia da Gula três ou quatro vezes. A mais recente delas foi na noite de sexta-feira, quando recebi um amigo de Recife, bom de copo, aliás. Você não deve sair de lá sem:
1. abrir os trabalhos com os bolinhos de bacalhau (pequeninos, moldados na colher, R$ 16 a porção com 12 unidades) e uma garrafa de cerveja;
2. provar a alheira, estourada na chapa quente com um pouco de azeite (R$ 13);
3. pedir uma porção de bacalhau cru desfiado no punho, com azeite, cebola e salsinha (na foto, R$ 35), cujo nome que consta no cardápio é impublicável a uma hora destas;
4. despedir-se da Dona Rosa com um ‘até breve’.
Você é muito chique!!!! Beijos e adorei o blog. Parabéns
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Miguelito, esse post me lembra uma antiga celeuma botequeira… hehehehe
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Se essa celeuma é publicável, vamos a ela!
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Deveras bacana, Miguelito! Parabéns. Abração, Chris.
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Sábado à tarde, antes de tentar assistir o jogo no Bar Aurora, fui averiguar o Academia da Gula. Só tenho a agradecer!Segui exatamente suas sugestões… inclusive o `petisco de nome impuclivável`.Vale frisar tb a qualidade das saladas!Abraços
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